Pi de la Serra, com intencionalidade compartilhada com o autor, quando a cantava mudava uma rima:
"una cançó tan pura
que pugui passar censura" /
"uma canção tão pura
que possa passar a censura".
E o público rebentava em aplausos. "Bon temps per a fer cançons" pertence ao disco "Triat i Garbellat", de 1971, com comentário de Joan Oliver e um trio bluesístico brilhante formado pelo próprio Quico, Manolo Elías e Toti Soler.
Raimon fez de facto bons amigos entre os músicos que tocaram com ele ou que fizeram arranjos das suas canções. Michel Portal, Manel Camp, Joan Figueres, Josep Pons e Antoni Ros Marbà são os melhores exemplos.
Que fique para a história deste género da canção, que dois dos melhores directores de orquestra, os maestros Antoni Ros Marbà e [Josep] Pons, figuras maiores quando se fala nas orquestras sinfónicas Real Filharmonia de Galícia e Nacional de Espanha, que deixaram de tocar piano há muitos anos (quando o substituíram por um instrumento mais leve como a batuta, que, na verdade, traz mais sonoridade...) tocaram piano nos trinta anos de "Al Vent" para acompanhar Raimon e fizeram-no em disco. Naquele acontecimento que requer várias menções, Pons toca "Veles e vents" e Ros Marbà "Cançó del pas de la tarda", com poema de [Salvador] Espriu.
domingo, 7 de setembro de 2008
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