sábado, 2 de janeiro de 2010

Un Núvol Blanc

Para uma pessoa muito especial.





Simplesmente se vai a vida, e regressa
Como um novelo que o vento desvela, e acaba
Somos actores às vezes,
Espectadores às vezes
E simplesmente, como se nada fosse,
A vida dá-nos e tira-nos o papel da peça.

Serenamente quando vem a vaga, acaba
E talvez ao se deixar vencer, começa
A praia apaixonada
Desconhece a longa espera
E abre os braços a pensar
Que talvez hoje ela queira ficar.

Assim, apenas, deixo-me que me deixes
Apenas assim te deixo que agora me deixes
Eu tenho para ti um ninho na minha árvore
E uma nuvem branca pendurada num ramo...
Muito branca

Sói ser quando o sol desce, que o olhas
Ele triste sabe que quando decresce, o amas
Chegamos tarde às vezes
Sem saber que às vezes
Na frágil arte de um gesto simples
Podia dizer-te que

Apenas, assim, deixo-me que me deixes
Assim, apenas, te deixo que agora me deixes
Eu tenho para ti um ninho na minha árvore
E uma nuvem branca pendurada num ramo...
Muito branca,
Muito branca,
Muito branca...

Eu tenho para ti um ninho na minha árvore
E uma nuvem branca pendurada num ramo...
Muito branca.